Deputado Lucas Bove: PT e PSOL fazem novo pedido de cassação após MP requerer prisão dele

  • 27/10/2025
(Foto: Reprodução)
O deputado estadual Lucas Bove (PL) e a ex-esposa Cintia Chagas Montagem/g1/Reprodução/Alesp/Instagram O PT e PSOL na Assembleia Legislativa de SP (Alesp) ingressaram na última sexta-feira (24) com duas novas representações pedindo a cassação do deputado Lucas Bove (PL), denunciado à Justiça por violência doméstica contra a ex-mulher e violação de medidas protetivas. Em agosto, um processo que pedia a perda do mandato dele tinha sido arquivado no Conselho de Ética. Os novos pedidos de cassação foram apresentados após o Ministério Público (MP-SP) apresentar uma denúncia contra ele e requerer a prisão preventiva do parlamentar por perseguição, violência psicológica, violência física e ameaça. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp Segundo a promotora Fernanda Pellegrino, o bolsonarista Lucas Bove tem descumprido "de forma reiterada" as medidas protetivas concedidas em favor da ex, Cintia Chagas, "cada vez de forma mais ostensiva, demonstrando claro desprezo às restrições judiciais impostas". Na denúncia, a promotora pede que a Justiça paulista oficie a Alesp "a fim de que se verifique a adoção de eventuais providências cabíveis, noticiando que ao requerido está sendo imputada a prática de crimes no contexto de violência contra a mulher, em duas ações penais". MP pede prisão de deputado Lucas Bove por descumprir medidas protetivas contra ex-mulher Com base nisso, a bancada de deputados estaduais do PT pediu o desarquivamento no Conselho de Ética da primeira representação contra Bove. “O pedido de prisão cautelar e a denúncia do Ministério Público trazem elementos novos que exigem o imediato desarquivamento e a continuidade do referido processo disciplinar [contra Lucas Bove]. Diante das acusações e provas apresentadas e em defesa do decoro parlamentar as deputadas e deputados estaduais do PT apresentarão coletivamente requerimento nesse sentido ao presidente do Conselho da Ética da Alesp”, afirmou o partido em nota. Assim como os petistas, a Bancada Feminista do PSOL na Alesp também anunciou mais um pedido de cassação contra Bove. “O deputado, que é acusado de praticar agressões físicas, verbais e psicológicas contra a ex-esposa, descumpriu as medidas protetivas. Na Alesp, Bove protagonizou um episódio de descontrole durante uma sessão na Assembleia Legislativa, gritou contra deputadas e bateu na mesa de forma violenta e a sessão precisou ser interrompida para conter os ânimos”, disse o partido. “Diante do pedido de prisão preventiva, não podemos admitir um parlamentar na casa que pratica violência contra a mulher. A cassação é uma resposta necessária para reafirmar que a Alesp não é conivente”, afirmou a codeputada Paula Nunes, do PSOL. O que diz a defesa de Lucas Bove Os advogados do deputado do PL disseram que Bove “recebeu com enorme surpresa não só o oferecimento de denúncia, mas especialmente o descabido pedido de prisão formulado, já que inexistem razões, pressupostos e ou requisitos para a cogitação ou adoção dessa medida”. A defesa acrescentou ainda que já se manifestou nos processo contra o pedido do Ministério Público. "Nosso cliente confia na Justiça e continuará empenhado a comprovar que não praticou crime algum, respeitando, como sempre fez, o que e o quanto determinado", afirmaram os advogados. (Veja íntegra da nota abaixo.) Representação arquivada Deputados Lucas Bove e Mônica Seixas batem boca no plenário da Alesp Lucas Bove já foi alvo de uma denúncia no Conselho de Ética da Alesp que pedia a cassação dele por queda de decoro parlamentar nesse caso de violência doméstica. No entanto, no final de agosto, os deputados do colegiado decidiram arquivar a representação por 6 votos contra 1. A representação era da deputada Mônica Seixas (PSOL), e a única parlamentar que foi a favor da cassação foi Ediane Maria, também do PSOL. Votaram contra o prosseguimento da denúncia na Alesp os seguintes deputados: Oseias de Madureira (PSD) Carlos Cezar (PL) Dirceu Dalben (Cidadania) Eduardo Nóbrega (Podemos) Rafael Saraiva (União Brasil) Delegado Olim (PP) Deputados do Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Divulgação/Alesp Dias depois do arquivamento do pedido de cassação pelo Conselho de Ética, Lucas Bove e Mônica Seixas se envolveram num grande bate-boca no plenário da Alesp (veja vídeo acima). Por causa da confusão, os trabalhos no plenário tiveram que ser suspensos a fim de acalmar os ânimos dos dois lados. Nota da defesa de Lucas Bove "O Deputado Lucas Diez Bove, através de sua defesa, esclarece que recebeu com enorme surpresa não só o oferecimento de denúncia, mas especialmente o descabido pedido de prisão formulado, já que inexistem razões, pressupostos e ou requisitos para a cogitação ou adoção dessa medida. Novamente a defesa reitera que continua não se conformando com o vazamento contínuo de informações a respeito do processo, que possui segredo e sigilo judicial e é alvo de comentários da citada Cintia Maria Chagas, onde ela sempre desrespeitou a ordem judicial que existe contra si e que reiteradamente é descumprida. A defesa já se manifestou nos autos, formalmente, contra o pedido formulado pelo Ministério Público, e, agora reafirma que nosso cliente confia na Justiça e continuará empenhado a comprovar que não praticou crime algum, respeitando, como sempre fez, o que e o quanto determinado."

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/10/27/deputado-lucas-bove-pt-e-psol-fazem-novo-pedido-de-cassacao-apos-mp-requerer-prisao-dele.ghtml


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